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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CURSO DE RECICLAGEM NOVAMENTE

Já tratamos deste assunto algumas vezes, mas sempre que abro um e-mail aqui ou entro em um grupo de discussão, o assunto vem à tona. Quem deve fazer o curso de reciclagem? Quantas horas deve ter este curso de reciclagem para ser válido? Qual o programa do curso de reciclagem? Engenheiro eletricista precisa fazer o curso de reciclagem? Muitas perguntas e poucas respostas.
Esclarecemos algumas dúvidas. A NR 10 não estabelece a carga horária do curso de reciclagem e tampouco o programa por um simples motivo: entende-se como reciclagem a revisão dos conceitos aprendidos e o reforço deste ou outro conceito que não está claro. Dessa forma, não é possível definir em uma norma qual o conceito de segurança é falho na sua equipe. Outro detalhe é que, se não é possível definir uma regra o que é falho, também não é possível estimar a carga horária, logo, a norma simplesmente não definiu este item.
Os responsáveis pela segurança no uso e trabalho em eletricidade da sua empresa são as pessoas que devem definir o que precisa ser reforçado, reciclado e, consequentemente, a carga horária deste programa. É importante esclarecer que o objetivo da norma NR 10 não é criar documentos a serem apresentados para superintendentes do trabalho, mas sim para garantir a segurança de quem trabalha. Assim, o documento (certificado) e a carga horária não devem ser mais importantes do que a conscientização do profissional sobre o risco que ele corre ao trabalhar com eletricidade e não seguir ou estabelecer regras de segurança.
Recomendamos que a sua equipe esteja atualizada e ciente de todas as regras de segurança para realizar qualquer serviço seja com eletricidade ou não e que esta condição seja reforçada constantemente. Que os responsáveis e funcionários estejam preocupados em detectar falhas no processo e melhorar a forma de trabalho para evitar o acidente. Lembre-se que a maioria esmagadora dos acidentes de origem elétrica, se não 100%, poderia ser evitada com regras simples e claras, atendidas por pessoas responsáveis. Na hora de estabelecer um programa de reciclagem previsto na NR 10, verifique os pontos falhos e trabalhem neles para garantir a “continuidade da vida” do trabalhador e não obter um documento para mostrar para alguém.

Edson Martinho é engenheiro eletricista e diretor executivo da Abracopel.
Revista O Setor Elétrico – Edição 78 / Julho de 2012.  

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

BRASIL PRECISA DE SISTEMA INTELIGENTE DE DISTRIBUIÇÃO, AFIRMA SUPERINTENDENTE DA ANEEL

6 de agosto de 2012

Katya Manira, Agência Indusnet Fiesp

Benefícios dos Smartgrid foram discutidos durante o 13º Encontro Internacional de Energia promovido pela Fiesp

A aplicação de tecnologia da informação para o sistema elétrico de potência, integrada aos sistemas de comunicação e infraestrutura de rede – ou, simplesmente, Smartgrid –, pode melhorar a eficiência energética do país, além de reduzir emissões de gás carbônico.
A opinião é do superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Carlos Alberto Calixto Mattar, em sua participação no 13º Encontro Internacional de Energia nesta segunda-feira (06/08), em São Paulo.
 “O Brasil precisa sim de uma rede inteligente de distribuição, uma vez que o modelo pode melhorar a confiabilidade dos consumidores na rede, promover a redução da demanda nos horários de pico, além de manter o equilíbrio da modicidade tarifária”, disse Mattar durante o painel “Setor elétrico na era dos Smartgrid”.

representante da agência reguladora explicou, no entanto, que a adoção da rede de transmissão inteligente é uma decisão estratégica de cada empresa, cabendo à Aneel somente a função de “diminuir os obstáculos” para aqueles que quiserem implantá-la.
O Smartgrid consiste em instalar nas linhas da rede de distribuição de energia um conjunto de sensores capazes de detectar informações sobre a operação e desempenho da rede – tensão e corrente, entre elas. Através de chips que estabelecem um sistema de comunicação confiável em duas vias, é possível determinar excessos ou quedas de tensão, modificando automaticamente a distribuição de energia.
O diretor de Automação de Energia da Siemens, Guilherme Mendonça, enumerou problemas concretos passíveis de resolução por intermédio da implantação de rede inteligente: o envelhecimento da infraestrutura, o tempo de duração dos blackouts e a perda não técnica de energia (conhecida popularmente como “gatos”), entre outros.
“Em algumas regiões do norte do Brasil, essa perda corresponde a 20% da receita [da distribuidora]. No sudeste, o índice é de 10%”, enumerou. “Nenhuma empresa quer ter isso em seu orçamento. E o Smartgrid é uma boa solução.”
Já para o diretor titular adjunto do Departamento de Infraestrutura (Deinfra) da Fiesp, e mediador do painel, Carlos Hackerott, o Smartgrid é uma tecnologia que “apresenta oportunidade imensa para o relacionamento fornecedor-consumidor final”, já que há troca de informações entre os dois agentes.
Aplicação no Brasil
Ainda engatinhando no Brasil, o Smartgrid foi instalado pela Cemig – como projeto piloto – na região de Sete Voltas (MG).  O experimento, de acordo com o superintendente de desenvolvimento e engenharia de distribuição da empresa, Denys Cláudio Cruz, contempla 95 mil clientes e servirá para medir a “viabilidade técnica e econômica para a aplicação de redes inteligentes” no país.



terça-feira, 21 de agosto de 2012

O QUE É VESTIMENTA FR “FIRE RETARDANT” (RETARDANTE DE CHAMA)

Como sabemos que o arco elétrico é um agente térmico igual da solda elétrica a arco, com a diferença é que nos serviços em eletricidade os arcos ocorrem por falha. Portanto o profissional que atua no Sistema Elétrico de Potência - SEP deve ser protegido com fardamento (EPI) fabricado com tecido retardante a chama, conhecido como “anti-chamas”.
 Sabendo que a energia liberada pelo arco elétrico varia de acordo com a configuração do sistema elétrico e do nível de curto circuito, torna-se necessário calcular o ATPV (Valor de Proteção Térmica ao Arco Elétrico) do tecido “anti-chamas”. Quanto mais alto o valor ATPV, maior a proteção do fardamento, utilizados pelos profissionais que atuam no sistema de distribuição da energia elétrica. 
A utilização do fardamento com ATPV correto propicia a eliminação / diminuição das gravidades das queimaduras bem como possibilita um maior tempo de fuga e de socorro das vítimas em caso de acidente.

As principais propriedades do fardamento retardante a chamas são:
·         Excelente resistência à propagação de chamas;
·         Sem chamuscamento posterior,
·         Sem emissão de gases tóxicos;
·         Preserva o conforto do algodão;
·         Não causa irritação da pele;
·         Alta solidez à lavagem a quente;
·         Alta solidez à lavagem a seco.
Autor: Cide Meira Data: 25/04/2012

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

PARA RAIOS IRREGULARES COLOCA EM RISCO A SEGURANÇA DAS OBRAS

O comércio de equipamentos adulterados está se tornando cada vez mais comum no segmento elétrico
Da redação
São Paulo, 01/08/2012 - 11:36

O comércio de equipamentos que não atendem as normas obrigatórias está se tornando habitual no setor de instalações elétricas. Produtos como cabos de cobre, utilizados para instalação de para raios são vendidos fora do padrão, utilizando bitola menor, e, com menos cobre do que deveria conter. 
“Ao que tudo indica, alguns fabricantes estão reduzindo a bitola especificada de alguns cabos para economizar cobre e ter uma vantagem competitiva ilegal”, comenta Adhemar Carmardella Sant’Anna, presidente da empresa de fios e cabos elétricos IPCE.
Os produtos desenvolvidos fora da especificação provocam sérios riscos de segurança à instalação e para o consumidor. Outra problemática é a concorrência desleal que está atitude provoca, visto que os produtos fabricados conforme as normas, geralmente, possuem o custo maior que os demais equipamentos.
Para acabar com o problema, Sant’Anna acredita que a fiscalização realizada pela Prefeitura para liberar o habite-se de uma obra deveria verificar a bitola dos para raios instalados, fiscalizando se estão de acordo com o que foi especificado pelo engenheiro. 

Fonte:
Jornal da instalação