DIAGNERG

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

EPI: USO ADEQUADO

Enfermeiros do Trabalho podem contribuir na conscientização dos trabalhadores

Pesquisa realizada entre trabalhadores de uma usina de cana de açúcar no município de Naviraí/MS, após a autorização do Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos, atendendo à Resolução 196/96.

Esta pesquisa tem como hipótese a não adesão aos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) por falta de treinamento ou de informações necessárias aos trabalhadores, assim como a falta de sensibilização quanto à importância dos equipamentos. O objetivo proposto foi identificar se os trabalhadores não aderem aos EPIs por falta de informações sobre sua importância ou se não são devidamente sensibilizados e conscientizados para a importância dos EPIs na prevenção de acidentes de trabalho.

Percebe-se uma benéfica e crescente intenção em prevenir acidentes de trabalho com a implantação cada vez maior de políticas de saúde, para melhoria da qualidade de vida e Segurança no Trabalho. Uma das atitudes mais comumente encontrada é o investimento em EPIs e a obediência das normas vigentes não apenas pelo receio de punições, mas pela consciência de que a prevenção é melhor e menos dispendiosa, uma vez que um trabalhador saudável proporciona a diminuição dos custos com afastamentos, atestados e processos trabalhistas, e a melhora na produção em termos de qualidade e produtividade.

Para eliminar ou minimizar comportamentos inadequados, são necessárias campanhas prevencionistas, educativas e inspeções mais frequentes, que ajudarão a reduzir a ocorrência de acidentes. Nesse quesito, o foco da Enfermagem do Trabalho está voltado para a prevenção dos problemas de saúde relacionados ao trabalho, principalmente em relação aos acidentes de trabalho que poderiam ter seus índices reduzidos por meio de atitudes preventivas como o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual. O princípio da integralidade deve condizer com o trabalho do profissional de saúde, que tem o papel de reconhecer situações de risco e realizar ações de prevenção.

Fonte:
Revista Proteção – Edição 240
Site: www.protecao.com.br
Dezembro 2011

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

HOMEM MORRE DURANTE O TRABALHO EM SOROCABA/SP

Sorocaba/SP - Apesar da vasta experiência e dos cuidados que tomava como operador de máquinas, o funcionário da Metso - unidade Éden, Júlio Valadão Neto, 52 anos, faleceu sábado (10) durante o trabalho. O equipamento teria ligado de repente e o trabalhador morreu dilacerado, por volta das 13h30.

Há 30 anos na empresa, ele operava a máquina mangrilhadora - espécie de torno. Segundo funcionários, Valadão estava sozinho no equipamento, quando deveria estar acompanhado de mais dois trabalhadores.

Valadão foi socorrido com ferimentos no abdômen e levado à Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, onde chegou ao óbito. A Metso fabrica peças para mineração. Depois do acidente, os funcionários foram dispensados do local.

Falta de segurança
De acordo com os diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e região, acidentes estão ocorrendo frequentemente na empresa. Desde 2008, os equipamentos acionariam sozinhos constantemente. Neste período, houve vítimas fatais e mutiladas. "A manutenção das máquinas não é acompanhada pelos funcionários", denuncia o conferente e um dos representantes do sindicato, Oséias Carlos Beltramo.

Por causa dos acidentes, a Metso será obrigada pelo Ministério Público do Trabalho a investir R$ 600 mil em projetos e programas voltados à segurança e à saúde dos trabalhadores, para reparação por danos morais.

O compromisso foi firmado em 2010 pela Metso e pelo Ministério e está na TAC (Termo de Ajuste de Conduta). Duas assembléias foram realizadas em frente à unidade do Éden para cobrar a Metso das obrigações de segurança. O BOM DIA entrou em contato com a equipe de segurança do trabalho da empresa, porém não obteve qualquer retorno.

Metso divulga nota de pesar sobre incidente
"Informamos com o mais profundo pesar, que hoje [ontem], 10 de dezembro de 2011, ocorreu um acidente em sua instalação fabril, na Unidade Equipamentos, em Sorocaba. Infelizmente, a vítima do acidente, Sr. Júlio Valladão Neto, funcionário da companhia há mais de 30 anos, veio a óbito no hospital para o qual foi prontamente levado."

Fonte:
Revista Proteção
Site: www.protecao.com.br
10/12/2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

PROJETO DE LEI: SEGURIDADE APROVA DOIS DIAS LIVRES PARA TRABALHADOR FAZER EXAMES PREVENTIVOS

Projeto de Lei: Seguridade aprova dois dias livres para trabalhador fazer exames preventivos.
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (30) o Projeto de Lei 1976/11, da deputada Erika Kokay (PT-DF), que concede aos empregados o direito de faltar dois dias por ano ao trabalho para realizar exames médicos preventivos.
Para a relatora, deputada Dra. Elaine Abissamra (PSB-SP), a proposta vai reduzir os custos do País com doenças ocupacionais e melhorar qualidade de vida dos trabalhadores. Ela citou pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo, publicada no mês passado, mostra que pelo menos 46% dos acidentes, incluídas as doenças ocupacionais, resultam em afastamento do trabalho por mais de 15 dias, incapacidade permanente ou morte.
“A maior parte destes custos bilionários é bancada por toda a sociedade, por meio de benefícios previdenciários precoces, atendimentos no SUS, gastos com reabilitação e ações judiciais”, ressaltou Abissamra.
Prejuízos – Segundo Elaine Abissamra, o estudo mostra ainda que a contribuição das empresas com o seguro de acidente de trabalho totaliza R$ 8 bilhões por ano. Já as despesas pagas pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) chegariam a R$ 14 bilhões anuais. Mas as empresas também contabilizam prejuízos indiretos com situação.
A parlamentar destacou que as empresas “arcam com o salário somente nos primeiros 15 dias, mas têm ônus como a interrupção do trabalho, substituição e treinamento de mão de obra e danos em maquinário”.
Tramitação : O projeto segue para análise conclusiva das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias, 02.12.2011

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SUGESTÕES IMPORTANTES PARA SER UM PROFISSIONAL DE SUCESSO NA ÁREA DE SST

No dia a dia do desenvolvimento de nossas atividades, alguns profissionais correm o risco de ficarem tão preocupados com valores que não conseguem enxergar os números, e pior é quando, de tão preocupados com os números, se esquecem dos seus valores. Para o profissional de Segurança e Saúde do Trabalho alcançar o sucesso é preciso que tenha atenção quanto às necessidades de mercado.

A importância do domínio de idiomas, não somente das línguas estrangeiras, mas, também, da própria, é fundamental para a elaboração de relatórios e pareceres técnicos, bem como é importante ter conhecimentos de informática (ao menos básicos), o que não é nenhuma novidade e, hoje, praticamente, é impossível realizar a atividade sem estas ferramentas.

Algumas características não mais tem espaço no competitivo mercado de trabalho. Fazer suas tarefas sem se importar sobre como estão indo as tarefas dos demaispossui o perfil do profissional egoísta e individualista, cumprir o seu papel independente do que está acontecendo na empresa é algo desnecessário. É preciso compreender não somente a sua tarefa, mas os produtos e serviços da empresa como um todo, preocupando-se como cada parte relaciona-se com as demais, além de que possuir aptidão para trabalho em equipe é um diferencial de grande valor.

Possuir perfil questionador, não mais aceitar as coisas simplesmente “como elas são”, querer compreender o porquê de serem daquela forma e, assim sendo, encontrar formas de contribuir com o desenvolvimento do processo, junto a uma boa eloquência, capacidade de retórica, de expressar-se bem diante de outras pessoas, de convencer por meio da palavra, são características que nem todos cultivam em seu dia a dia. Todos os profissionais necessitam de uma forma ou de outra, comunicar-se e expressar ideias em algum momento de suas atividades à outra pessoa.

Assim, demonstrar capacidade em manter um ambiente estimulador, ponto importante para o trabalho em equipe e favorável para que ocorram tempestades de ideias pelo ambiente estimulador, todos ficam felizes, sentem-se à vontade para discutirem, cooperarem, a comunicação flui e o conhecimento consegue circular melhor.

Possuir temperamento estável, pois a empresa precisa contar com que, em momentos de tensão e stress, como os que ocorrem em negociações de novos serviços, procedimentos ou em processos de desenvolvimento de certos produtos, e rotinas de trabalho, que esse profissional terá equilíbrio de suas emoções. Não saber lidar positivamente com as emoções pode ser o que o separa de uma promoção e um salário melhor.

Proatividade, isto é, a capacidade que um indivíduo possui de ter alguma iniciativa, de tomar alguma decisão mediante os fatos sem a necessidade de intervenção de terceiros. A agilidade para tomada de decisões, hoje é muito procurada nos profissionais, pois faz parte do dia a dia do profissional de Segurança e Saúde do Trabalho.

O profissional de sucesso sabe que não deve esperar a empresa para o “traçado” de seu plano de carreiras e que deve ser o responsável pelo seu próprio desenvolvimento analisando com clareza as situações-problema, elaborando planejamentos estratégicos, entendendo os meandros do marketing profissional, estudando gestão de negócios.
Marcos Antonio Ribeiro
Presidente do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo
Fonte:
Site ViaSeg
Novembro/2011

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Os vários tipos de inspeções de segurança - Inspeção de Rotina

As inspeções de segurança são muito utilizadas para detectar possíveis não conformidades de segurança do trabalho nas áreas produtivas. Tem vários tipos de inspeção que podem ser:
Inspeção de rotina (vamos detalhar neste artigo);
Inspeção de atividades críticas ou riscos críticos;
Inspeção gerencial (feito pelos gerentes das áreas);
Inspeção integrada;
Inspeção de Segurança, Ordem e Limpeza – SOL.

Todas as inspeções acima podem receber nomes diferentes que variam de empresa para empresa, mas aqui vou tratar conforme minhas experiências em cada uma.
Conforme mencionado no título, este artigo trata-se exclusivamente da INSPEÇÃO DE ROTINA.
Como o próprio nome sugere, a Inspeção de Rotina é aquela que é feita exclusivamente pelo Técnico de Segurança do Trabalho, não segue um cronograma e não tem um objetivo específico. Ou seja, não há um roteiro para a inspeção. Toda vez que o profissional sai na área, automaticamente está fazendo uma inspeção de rotina.

1 - O que é preciso para se fazer uma boa Inspeção de Rotina:
- É recomendável ter um impresso próprio para registrar as inspeções;
- É preciso ter olho crítico (enxergar o que os outros não vêm);
- É muito importante o diálogo com os colaboradores. Muitas vezes só se descobre que algo está errado, ao conversar com um operador;
- Nem seria preciso citar, mas apenas para reforçar, é imprescindível que o Técnico tenha bom relacionamento com todos os níveis hierárquicos dentro da empresa;
- Cuidado para não se tornar naquele cara chato. Assim você perderá seus maiores informantes – os colaboradores;
- Nunca seja arrogante. (leia o artigo que escrevi sobre o assunto - A arrogância é o caminho mais curto para o fracasso.)

2 - Dando o feed-back aos interessados:
De nada adiantaria fazer inspeções se as não conformidades encontradas não forem sanadas. Desta forma, os esforços dispensados para corrigir uma situação de risco, devem ser mostrados nas reuniões de segurança. Assim você mostrará que está resolvendo ou, pelo menos, tentando resolver as questões encontradas nas áreas de trabalho.
Aproveite as reuniões para mostrar documentos que comprovem que a situação está sendo tratada. É possível que alguns itens de uma inspeção precisem de alto investimentos para serem sanados e assim, demorem mais tempo para a solução chegar.
Outra questão que merece retorno rápido são as reclamações dos colaboradores. Cuidado para não ser envolvido em situações delicadas (seu foco deve ser Segurança do Trabalho). Assuntos como saúde ocupacional, relacionamento social e outros, leve ao pessoal especializado da empresa. Caso não haja esses profissionais, direcione a pessoa para que ela procure a ajuda correta.

3 - Os benefícios da Inspeção de Rotina:
- Propicia um contato mais próximo com o trabalhador;
- Permite conhecer mais a fundo as questões de processo e entender os riscos das atividades;
- Proporciona a melhoria contínua em Segurança do Trabalho;
- Faz com que você estabeleça uma relação de confiança com os colaboradores;
- Deixa claro que você está tentando resolver os problemas e não criando-os.

4 – Conclusão:
Toda e qualquer inspeção traz benefícios para todos e, portanto é um ganho não só para o trabalhador, mas para a empresa também. A inspeção de rotina tem fundamental importância no processo produtivo na medida em que, ao corrigir uma determinada situação você está evitando futuras perdas.
Faça com que todos os envolvidos percebam que a empresa ganhará com o trabalho desenvolvido por você. Assim, com certeza terá o apoio geral e poderá realizar seu trabalho com maior liberdade.

Fonte:
Site Tem Segurança
Setembro 2011

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PROGRAMA ZEROU ACIDENTES POR CHOQUES ELÉTRICOS NA PB

A engenheira de Segurança do Trabalho, Maria Aparecida Rodrigues Estrela, disse ao Blog que a ocorrência de acidentes motivados por choques elétricos nos canteiros de obras em João Pessoa (PB) foi reduzida à zero desde a implantação do Programa de Redução de Acidentes Elétricos (PRAE) na cidade.

"Até 2004 a cada dez acidentes na Paraíba, oito eram por choque elétrico. E quando esse programa foi implementado reduziu-se isso em 100%", disse Maria Aparecida.

O programa funciona da seguinte maneira: quando a Energisa, a concessionária local de energia elétrica, vai instalar um medidor de energia no terreno da futura edificação, ele só é liberado para a construção mediante a apresentação do projeto elétrico do canteiro de obras assinado por um engenheiro eletricista.

"Quando a Energisa chega num canteiro, o responsável da empresa pede para ver o quadro e a execução do projeto elétrico. Três obras que não tinham esse projeto não receberam a energia para funcionar. A ligação não foi feita", lembra a engenheira.

Segundo ela, os acidentes fatais em 2011 no segmento da Construção Civil aconteceram por queda e esmagamento. Eu trabalho nesse projeto desde 2004. Nós levamos isso para o Comitê Permanente Regional da Paraíba e lá essa ideia foi amadurecida.

Para Estrela, o desafio agora é levar essa exigência contida no PRAE para outros municípios. "Estamos tentando junto aos gestores do governo e da prefeitura levar esse programa para outros municípios, como os da grande João Pessoa.

"Na capital paraibana, houve a assinatura de um termo entre a Energisa, o CREA, o Sinduscon, o sindicado dos trabalhadores e a SRTE e a partir daí surgiu então essa exigência. Pretendemos que o mesmo aconteça em outras localidades", afirmou ao Blog.

Fonte:
Site Revista Proteção
Quinta-feira 1 de Dezembro de 2011

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PAÍS VAI ESTIMULAR USO DA ENERGIA FORA DO HORÁRIO DE PICO

Conta de luz terá valor reduzido a partir de 2012; consumidor terá de mudar hábitos e evitar banho entre as 18h e as 20h

Tarifa Branca cria três faixas diárias de preços; mudança é opcional e depende da adoção de medidor digital.
O velho relógio de luz, ancorado nos postes em frente as nossas casas, está com os dias contados e pode começar a sair de cena em 2012.
Vem aí o medidor digital e com ele uma pequena revolução em como se usa a energia elétrica no país.
A mudança adiante não é um negócio trivial. Somente o plano nacional de substituição dos 65 milhões de medidores instalados no país, cujo padrão ainda não foi definido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), vai criar um negócio de pelo menos R$ 13 bilhões.
A novidade: o medidor deixará de ser somente um relógio. Será convertido numa pequena central com comunicação entre moradia e a distribuidora de energia.
Essa mudança será capaz de transformar a malha de cabos de energia numa rede inteligente (o chamado smart grid), com serviços que atualmente não são oferecidos.
Entre as novidades que podem surgir estão a “energia pré-paga”, o desligamento e o religamento remotos e a informação instantânea sobre falta de luz – Atualmente, a distribuidora só aciona os técnicos quando é informada pelo consumidor. Há grande expectativa também com a opção de adotar tarifas diferenciadas ao longo do dia.
O plano do governo é instituir essa modalidade de tarifa contando com uma possível mudança de comportamento do brasileiro.

MUDANÇA DE HÁBITO
A concentração do consumo de energia entre as 17h e as 21h – principalmente o uso do chuveiro elétrico nesse período do dia – custa uma fortuna para o país, tanto em planejamento como em expansão de usinas.
Transformadores de rua, hidrelétrica e termelétricas ficam ociosos ao longo do dia, mas trabalham a plena carga em cerca de três horas do dia, no horário de pico.
É nesse momento que muitas termelétricas (mais caras e poluídas por outras fontes) são ligadas, principalmente no inverno, época do ano em que chove menos, e o nível de água nos reservatórios de hidrelétricas está mais baixo.
Essa operação dispendiosa e cada vez mais comum – pois a folga das hidrelétricas para atender o pico de consumo vem caindo – exige muito do país.
A nova modalidade de tarifa pode, no médio e no longo prazo, minimizar esse problema, se tornando uma opção para os consumidores.
Com os novos medidores digitais, será possível optar pela Tarifa Branca – opção à cobrança convencional. A adesão não será obrigatória.

TRÊS TARIFAS
Com ela, o consumidor terá três tarifas diferentes num dia. Pagará metade do valor da tarifa convencional quando gastar energia fora do horário de pico, mas pagará 150% da tarifa convencional nos chamados horários intermediários (nas horas que antecedem e que precedem o horário de pico).
Há ainda a tarifa no período de alta demanda. Nesse intervalo de três horas, das 18h às 20h, (período que pode mudar conforme a região do país), o preço da energia será 250% do preço da tarifa convencional.
A idéia é dar uma opção tarifária para os consumidores, levando a usar energia fora do pico.

Agência quer que empresas paguem os custos da troca

A nova tarifa (chamada de Tarifa Branca) só estará em vigor após a revisão tarifária da distribuidora de sua região. As 63 distribuidoras do país passarão pela revisão entre 2012 a 2014.
A oferta dessa tarifa para o consumidor também dependerá ainda da disponibilidade do medidor digital, que substituirá o atual relógio eletromecânico. Ele é que fará a leitura do consumo e o horário em que ocorreu, bem como serviços como a energia pré-paga.
A Annel quer que a substituição dos relógios ocorra sem custo para o consumidor. A Agência acha que os ganhos de eficiência com os novos medidores vão gerar economia suficiente para a distribuidora bancar o custo da troca.

Fonte:
Folha de S.Paulo – mercado B3
Terça-feira, 29 de Novembro de 2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

É ESSENCIAL PERCEBER RISCOS E PERIGOS PARA REALIZAR TAREFAS DE MODO SEGURO

A percepção de risco e perigo pelo trabalhador apresenta divergências em relação às definições técnicas encontradas na literatura. O estudo dessas definições é essencial, pois pode influenciar a tomada de decisão, o comportamento e a prevenção frente a situações que possam resultar em acidentes de trabalho.
O artigo baseia-se em um estudo desenvolvido junto a eletricistas que atuam na distribuição de energia elétrica, trabalhando na construção e manutenção de redes de distribuição. Eles executam tarefas como trabalho com linhas energizadas, tracionamento de cabos, escalada em postes, levantamento de cruzetas, abertura e fechamento de chaves de manobra, instalação e troca de transformadores, entre outras funções. Um eletricista só estará apto a realizar estas funções após treinamento específico e realização de curso de NR 10, estando ciente da necessidade do uso dos Equipamentos de Proteção Individuais e Coletivos.
A coleta de dados foi realizada por meio de pesquisa diretamente com os funcionários da concessionária de energia elétrica e teve como objetivos: detectar a percepção dos eletricistas sobre perigo e risco e seu comprometimento e envolvimento com a segurança na execução dos serviços. A concessionária divide-se em três segmentos: geração, transmissão e distribuição. O estudo foi realizado com eletricistas da distribuição, segmento que compreende os potenciais após a transmissão, indo das subestações de distribuição e entregando energia elétrica aos clientes.
A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais de 220/127 e 380/220 V até 23 kV e possui diversas etapas de trabalho: recebimento e medição de energia elétrica nas subestações; rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica; construção de redes de distribuição; montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de distribuição; montagens de subestações de distribuição; manutenção das redes de distribuição aérea; manutenção das redes de distribuição subterrânea; medição do consumo de energia elétrica; operação dos centros de controle e supervisão da distribuição, entre outros. As atividades de distribuição de energia elétrica podem ser realizadas em sistemas desenergizados (manutenção com "linha morta") ou energizados (manutenção com "linha viva").
Todos os eletricistas recebem treinamento em NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade), o que não é suficiente para evitar que aconteçam acidentes de trabalho. Segundo estatísticas, a maioria dos acidentes não ocorre por choque elétrico, mas por queda em altura, depois por acidentes de trânsito e, em terceiro lugar, por choque elétrico.

Fonte:
Revista Proteção – Edição 236
Autora: Gerusa Beatriz da Silva

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A OBRIGATORIEDADE E AS VANTAGENS DOS SERVIÇOS DE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS

Tendo em vista que, na grande maioria dos processos industriais, temos a presença de produtos inflamáveis e combustíveis, desde os insumos, produtos intermediários, e finais, a NR-10, Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, publicada em 2004 pelo MTBE, exige a identificação das fontes de risco, trabalho que é consolidado nos levantamentos, estudos e geração dos desenhos de Classificação de Áreas, indispensáveis para a seleção dos tipos de proteções requeridos para os equipamentos e dispositivos elétricos, de instrumentação e de comunicações a serem aplicados na implantação dos empreendimentos, bem como na indispensável vistoria e adequação dos equipamentos de unidades existentes, para sua devida regularização. A Segurança do patrimônio e do pessoal envolvido: Para as empresas dos setores químico, petroquímico, de petróleo, farmacêuticas, de tintas e vernizes, resinas, alimentícias, e outras, onde há a presença de gases, vapores, poeiras ou fibras, o risco de explosão deve ser considerado, pois traz normalmente conseqüências catastróficas, causando incêndio, destruição, feridos e até mortes. Portanto, devem ser tomadas todas as ações para PREVENÇÃO da Explosão. A INFORMAÇÃO é o melhor meio para a PREVENÇÃO, ou seja, fica evidente que a disponibilização dos estudos de CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS é fundamental para que a instalação seja definida (ou regularizada) de forma a contemplar os riscos presentes em cada ambiente da indústria, para a SEGURANÇA do pessoal, direta ou indiretamente envolvido com estas instalações, e conseqüentemente do patrimônio como um todo. As responsabilidades decorrentes: Sabemos que uma falha no projeto, na instalação ou na manutenção que possa ocasionar explosão trará conseqüências desastrosas. Em 13.1 a NR-10 define que as responsabilidades são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos. Portanto, fica evidencia também a necessidade de treinamento de todos os envolvidos nos fundamentos para Classificação das Áreas, bem como nas formas de PROTEÇÃO E PREVENÇÃO adotadas. Em 13.2 a NR-10 enfatiza que: É de responsabilidade dos contratantes manterem os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados. Em 10.13.4.b temos que: Cabe aos trabalhadores responsabilizarem-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; Em 10.9.2 é referenciada a Portaria INMETRO correspondente, ou seja: Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação. Estes certificados devem estar arquivados no Prontuário das Instalações Elétricas, para a devida rastreabilidade, tanto em auditorias internas, como nas fiscalizações pelo MTBE ou outros agentes. As vantagens econômicas: O investimento inicial será minimizado: 1º) pela aplicação de equipamentos com proteções especiais somente nos pontos onde forem identificadas, classificadas e determinadas as efetivas zonas de influência das fontes de risco; 2º) nos custos de montagem e instalação, pela otimização na seleção de componentes especiais que exigem maior especialização na sua instalação. Os custos operacionais serão minimizados: 3º ) pois a manutenção especializada e a reposição dispendiosa ficarão restritas aos equipamentos especiais especificamente localizados; e 4º) os custos com taxas de seguros ficarão restritos e otimizados pelo adequado GERENCIAMENTO DOS RISCOS, que é decorrente da CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS, visto que esta propicia melhorar a SEGURANÇA pela adequação do tratamento dos ambientes de processo e pela criteriosa seleção das proteções dos dispositivos, somente onde efetivamente requerido.

Fonte:
Site: Abracopel – Por: Sergio Raush
Agosto de 2011