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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

EPI: USO ADEQUADO

Enfermeiros do Trabalho podem contribuir na conscientização dos trabalhadores

Pesquisa realizada entre trabalhadores de uma usina de cana de açúcar no município de Naviraí/MS, após a autorização do Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos, atendendo à Resolução 196/96.

Esta pesquisa tem como hipótese a não adesão aos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) por falta de treinamento ou de informações necessárias aos trabalhadores, assim como a falta de sensibilização quanto à importância dos equipamentos. O objetivo proposto foi identificar se os trabalhadores não aderem aos EPIs por falta de informações sobre sua importância ou se não são devidamente sensibilizados e conscientizados para a importância dos EPIs na prevenção de acidentes de trabalho.

Percebe-se uma benéfica e crescente intenção em prevenir acidentes de trabalho com a implantação cada vez maior de políticas de saúde, para melhoria da qualidade de vida e Segurança no Trabalho. Uma das atitudes mais comumente encontrada é o investimento em EPIs e a obediência das normas vigentes não apenas pelo receio de punições, mas pela consciência de que a prevenção é melhor e menos dispendiosa, uma vez que um trabalhador saudável proporciona a diminuição dos custos com afastamentos, atestados e processos trabalhistas, e a melhora na produção em termos de qualidade e produtividade.

Para eliminar ou minimizar comportamentos inadequados, são necessárias campanhas prevencionistas, educativas e inspeções mais frequentes, que ajudarão a reduzir a ocorrência de acidentes. Nesse quesito, o foco da Enfermagem do Trabalho está voltado para a prevenção dos problemas de saúde relacionados ao trabalho, principalmente em relação aos acidentes de trabalho que poderiam ter seus índices reduzidos por meio de atitudes preventivas como o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual. O princípio da integralidade deve condizer com o trabalho do profissional de saúde, que tem o papel de reconhecer situações de risco e realizar ações de prevenção.

Fonte:
Revista Proteção – Edição 240
Site: www.protecao.com.br
Dezembro 2011

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