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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

RAIOS MATARAM 81 PESSOAS NO BRASIL EM 2011

O número de mortes causadas por raios ficou em 81 no ano passado, mostra balanço feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgado nesta terça-feira. Segundo o grupo, a Região Norte apresentou o maior índice de vítimas fatais, com 25% do total, seguida pelo Centro-Oeste, com 22%. Já a Região Sul apresentou o menor índice, com 13%, enquanto Nordeste e Sudeste ficaram cada um com 20%.
Em análise dos dados dos últimos 12 anos, o Elat descobriu que o Sudeste teve uma queda no número de mortes ao longo do período, embora a incidência de raios não tenha diminuído. Em 2011, assim como em 2010, a região não ficou entre as duas com maior número de mortes. Nos primeiros sete anos do século, o Sudeste liderava o ranking.
Isto indica que a maior disponibilidade de informações sobre como se proteger dos raios está tendo uma repercussão positiva - diz Osmar Pinto Junior, coordenador do Elat.
Apesar da diminuição das mortes no Sudeste, São Paulo continua entre os mais afetados do Brasil e nos últimos 12 anos registrou quase 250 casos. Diante disso, o Elat fechou uma parceria com a Coordenadoria de Defesa Civil de São Paulo para distribuição de cartilhas com os cinco mandamentos do que não fazer durante uma tempestade.
Elaborado com base em estudo internacional, a cartilha aponta como atitudes de risco praticar atividades de agropecuária ao ar livre (circunstância que mais mata pessoas no Brasil); ficar próximo a carros e outros veículos ou andando em motos e bicicletas; ficar em campo aberto, como praias, campos de futebol ou embaixo de árvores e perto de cercas; ficar perto de objetos que conduzem eletricidade (como telefone com fio ou celular conectado ao carregador) e objetos metálicos grandes; e ficar em um abrigo aberto, como em sacada, varanda, toldo, deque etc.
A cada 50 mortes por raios no mundo, uma é no Brasil. O país é campeão em incidência do fenômeno e teve quase 1.500 vítimas fatais de raios nos últimos 12 anos.

Fonte:
Agência o Globo
Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DEPENDE DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO ADEQUADAS

Os projetos de instalações elétricas industriais precisam considerar, com o devido cuidado, a presença de produtos inflamáveis nos processos, de forma a especificar equipamentos elétricos especiais que garantam a segurança da instalação.
É imprescindível o atendimento aos requisitos técnicos e legais nestas condições, em que o risco de explosões possa estar presente. Portanto, os equipamentos elétricos e eletrônicos destinados às funções de comando, iluminação, controle, monitoração e força, e que estejam instalados em locais com possibilidade de formação de mistura explosiva, devem ser cuidadosamente especificados, pois um equipamento elétrico inadequado poderá ser capaz de causar uma explosão. Porém não é suficiente apenas comprar o equipamento elétrico ou eletrônico. É necessário que ele seja instalado corretamente e que a manutenção preventiva seja executada periodicamente, garantindo que ele preservará as condições originais ao longo de sua vida útil.
Podemos citar como exemplo de indústria que requer tais cuidados a alcooleira. Devido à natureza das substâncias envolvidas, os processos neste tipo de indústria apresentam possibilidade de formação de misturas gasosas inflamáveis no ambiente. Caso esteja presente uma fonte de risco que possa promover a ignição desta mistura inflamável, seja uma fonte de calor ou mesmo a centelha de um circuito elétrico, poderá ocorrer uma explosão com consequências desastrosas para a planta e para a comunidade vizinha.
No Brasil, o parque industrial está sendo ampliado devido ao aumento do uso do metanol na matriz energética. O metanol é inflamável e solúvel em água, portanto deve-se tomar cuidado principalmente com o aparecimento de faíscas, que podem surgir na operação de equipamentos elétricos, nas proximidades dos locais com processos envolvendo metanol. Explosões em plantas de álcool sempre registraram elevados prejuízos, como pode ser verificado a seguir.

Fonte:
Revista Proteção
www.protecao.com.br
Janeiro 2012