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terça-feira, 5 de junho de 2012

DEMILITANDO AS ÁREAS

Este é um assunto importante e frequentemente questionado pelos profissionais da área. A NR10 estabeleceu em um anexo as distâncias de segurança para trabalho, em função da tensão nominal dos circuitos e considerando as partes vivas, sem isolação ou barreira. Essas distâncias são medidas no ar. As distâncias são estabelecidas em função das possibilidades de contato de uma parte do corpo ou ferramenta condutiva, entendida como prolongamento dos membros, com partes energizadas. Ficaram assim estabelecidas as zonas de risco, as zonas controladas e as zonas livres: O distanciamento suficiente, ou o uso de barreiras que separem as partes energizadas, impedindo o acesso acidental ou intencional dá origem às zonas livres. Quando se faz sinalização no piso, nas proximidades de um quadro elétrico, é necessário esclarecer que aqueles limites referem-se a situação em que o quadro está aberto de forma que as suas partes vivas se tornem acessíveis. Uma vez fechado com chave, a acesso controlado, restrito a pessoas autorizadas, a zona livre vai até a barreira, representada pela porta do quadro. Ocorre, no entanto, que a outra delimitação de área, esta não vinculada exclusivamente à tensão nominal e nem à possibilidade de contato com as partes vivas. É a delimitação de área em função dos arcos elétricos e se presta a determinar o afastamento que as pessoas devem manter com relação aos equipamentos em função do arco que pode acontecer indeterminadamente. Essas distâncias, relativas à segurança quanto aos arcos elétricos, não são tabeladas, mas calculadas em função da capacidade de corrente (Icc), do tipo de armário elétrico, da tensão e dos dispositivos de proteção à montante, entre outras variáveis. Na delimitação de área com base nos arcos elétricos, entende-se que aquela faixa só poderá ser ultrapassada se o trabalhador estiver vestido com a roupa de proteção especificada. Em resumo, temos duas delimitações de área junto a equipamentos elétricos. Uma com relação à tensão, preocupada com o contato e o choque; e outra relativa aos possíveis arcos, preocupada com as queimaduras e com os efeitos mecânicos. Fonte: Revista O setor elétrico Ano 7 – Edição 75 Abril de 2012

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